Olá Pessoal!
Sou uma pessoa muita apegada a datas, para mim elas são marcantes, me fazem
ter motivo para comemorar. Dia 27/06/2015, Davi completou 2 anos de idade e
quem acompanha meu blog sabe o quanto esta gestação foi querida, por outro lado
também sofrida, porém eu tive uma forte aliada durante este processo que em
muito me ajudou: Minha bomba de insulina Medtronic Paradigm 722.
Este aparelho não só me trouxe praticidade como principalmente saúde e “estabilidade
glicêmica”, sabemos que isso é difícil para nós diabéticas, porém com ela tive
minha insulina basal fracionada, com as doses corretas de hora em hora passei a
ter menos hipoglicemias e as hipers diminuíram em muito. E o sensor da
Medtronic veio para selar esta história de muito cuidado e dedicação neste
momento tão importante de minha vida.
Além do Diabetes Tipo I, tive muitas intercorrências
gestacionais e as mesmas mexiam com os valores das glicemias, a gestação por si
só mexe com os hormônios e tudo isso interfere nos dextros, mas a bomba com
toda a sua tecnologia em muito me auxiliou. Ela é um aparelho que fica ligado a
um tubo fino de plástico (cânula) e é por meio dele que insulina passa e chega
ao organismo. Esta cânula é inserida debaixo da pele, e é trocada a cada
dois ou três dias. Posso desconectá-la temporariamente para fazer alguma atividade,
como por exemplo, tomar banho. A bomba é utilizada para uma liberação
contínua de insulina, 24 horas por dia. A quantidade de insulina
é programada e é administrada a uma taxa constante (taxa básica). Muitas
vezes, a quantidade de insulina necessária ao longo das 24 horas varia de
acordo com diversos fatores como o exercício, nível de atividade e o
sono e quem pode modicá-lo é apenas o endocrinologista.
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Informações sobre a Bomba de Insulina - Foto tirada durante minha gestação |
Durante a gestação a usei em todos os lugares que se
pode, pois isso não interfere em nada na vida da gestante, a usava nos braços,
nádegas, pernas, flancos e barriga.
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5 meses de gestação |
Todos nós sabemos o quanto nessa fase existem algumas alterações
hormonais e por esse motivo há enjoos, vômitos e a consequente falta ou aumento
de apetite são comuns e estes fatores mexem com as glicemias.
A bomba de insulina além de fracionar a insulina basal, envia o bolus (a dose de insulina que deve ser enviada nas refeições e/ou nas correções de hiperglicemias) imediatamente após a sua programação feita pelo paciente.
A bomba de insulina além de fracionar a insulina basal, envia o bolus (a dose de insulina que deve ser enviada nas refeições e/ou nas correções de hiperglicemias) imediatamente após a sua programação feita pelo paciente.
No segundo e terceiro trimestre as gestantes tendem a
ter hiperglicemias, pois é nesta fase que o bebê começa a crescer e os
hormônios que colaboram para o seu crescimento são hiperglicêmicos.
Foi ai que o sensor colaborou na minha gravidez,
este foi programado para dialogar com a bomba, que estava
programada (a minha no caso) para apitar quando a glicemia está abaixo de
80mg/dl e acima de 140mg/dl, metas estipuladas pela endocrinologista. Assim
podia intervir em caso de hipo e hipers e evitar que estas se prolongassem.
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Sensor colocado durante a gestação |
O
sensor apitava e pelo som deste eu identificava se eu estava com hipo ou hiper,
isso me salvou inúmeras vezes, pois eu tinha hipos assintomáticas, lembrando
que hipoglicemias são perigosas neste período, pois podem interferir no
desenvolvimento neurológico do feto ou até mesmo levá-lo á óbito, o
monitoramento assíduo faz-se necessário neste período.
Durante o meu parto a bomba
esteve presente no Centro Cirúrgico, a coloquei no flanco, embora hoje eu
aconselhe a usá-la no braço por uma questão de praticidade, esta ficou debaixo
do meu travesseiro, mesmo com o jejum prolongado da cesárea e o estresse físico
do procedimento cirúrgico minha glicemia se manteve estável.
No período de amamentação
onde as mulheres diabéticas tendem a ter muitas hipoglicemias, eu estava com
minha bomba e meu sensor, e ambos me livraram de situações graves.
Antes da gestação do Davi eu
havia perdido um bebê sofri muito com aquela perda, me empenhei ao máximo para
que esta gestação desse certo, e deu, hoje tenho o bem mais precioso da minha
vida, meu filho. Vejo na bomba de insulina uma forte aliada nesta fase, desde que haja
comprometimento por parte da paciente neste tratamento.
E assim pudemos comemorar os 2 anos de idade do Davi |
Clique no link abaixo, o mesmo trata de um maravilhoso material que fala dos pormenores de uma gestação para as mulheres com diabetes tipo 1, tirando suas dúvidas e ajudando-lhe nesta fase tão esperada de sua vida.
https://onedrive.live.com/redir?resid=f1a246ea06e6c91e!638&authkey=!AEc7TRqrqDkwelY&ithint=file%2cpdf
Este post é um publieditorial. Publieditoriais ajudam o blog a se manter no ar. Consulte-nos!
Minha esposa é diabética. Tenho algumas dúvidas de como funciona e gostaria de saber mais sobre a bomba de insulina...
ResponderExcluirObrigado por compartilhar o material sobre a gestação para as mulheres com diabetes tipo 1.
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